sexta-feira, maio 02, 2008

Cústipa




Cantei, acertei, brinquei, desafinei
No canto do compasso pepétuo
No lado de um tom eterno
Ou quanto um desfecho sincero

Cantei a noite
Acertei o dia
Briquei com o tempo
Desafinando a melodia

O tempo estimou
Em noite vestiu o dia
A brincadeira cessou
Afinando a harmonia

A ráspida garganta já não canta
Raspeja ao coração entre laçado
Pra cantar ao tempo a chegada
Em caminhada, é caminhada ...

Fernando Henrique Bordrin
02-05-08 11:11* - Chuva

5 comentários:

Unknown disse...

meu poeta preferido!

te amo.

Isabela Pizani disse...

Tal Pai, Tal filho.

Aquele que tem te dado a capacidade de criar os tons, os sons, as estrofes, as poesias, os cantos e encantos é Aquele que se fez poeta da dor, do mais lindo amor.E a tortura da carne desse que secou no calvário, fez nascer vida, uma mente pensante movida pelo sangue derramado...que te faz ser poeta da vida.

Te amo Fer.

Jeh disse...

como sempre escrevendo maravilhosamente neah sr. Fer!!!
'por isso o seu tanto se torna um tanto qtO!!"

b-jOss

Anônimo disse...

Olá Fenando, não te conheço, mas gostei muito do seu blog. Vc escreve muito bem... Que o Autor da Vida continue te dando talento e inspiração.
Um abraço!

Anônimo disse...

Texto maravilhoso! Achei vc aqui... add lá! Poeta da vida...